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CIDADE do Vaticano — Astrônomo chefe do Vaticano diz que não há conflito entre acreditar em Deus e na possibilidade de extraterrestres "irmãos", talvez mais evoluídos que os humanos."Na minha opinião esta possibilidade existe," disse o Reverendo José Gabriel Funes, chefe do Observatório do Vaticano e um assessor científico de Papa Benedict XVI, referindo-se à vida em outros planetas."Como nós pode excluir o que a vida se desenvolveu em outros lugares," ele disse em uma entrevista com o jornal do Vaticano, L'Osservatore Romano, publicou em sua edição de terça-feira-quarta-feira. O grande número de galáxias com seus próprios planetas torna isso possível, observou.Perguntei se ele estava se referindo a seres semelhantes aos seres humanos ou até mesmo mais evoluídos do que os seres humanos, ele disse: "Certamente, em um universo tão grande você não pode excluir essa hipótese."Na entrevista a manchete, "o extraterrestre é meu irmão," ele disse que não viu nenhum conflito entre a crença em tais seres e fé em Deus."Assim como existe uma multiplicidade de criaturas na terra, pode haver outros seres, até mesmo inteligentes, criados por Deus. Isto não é em contraste com nossa fé porque não podemos colocar limites à liberdade criativa de Deus,"ele disse."Por que não podemos falar de um 'irmão extraterrestre'? Ainda seria parte da criação."Funes, que dirige o Observatório que baseia-se no sul de Roma e no Arizona, estendeu-se a possibilidade de que a raça humana seria a "ovelha perdida" do universo.Pode haver outros seres "que permaneceu em plena amizade com seu criador," ele disse.Os cristãos foram às vezes em desacordo com os cientistas sobre se a Bíblia deve ser lida literalmente, e foram debatidas questões como o criacionismo versus evolução durante décadas.A Inquisição condenou Galileu no século XVII por insistir que a Terra girava em torno do sol. A Igreja Católica não reabilitá-lo até 1992.Funes disse diálogo entre fé e ciência poderia ser melhorado se os cientistas aprenderam mais sobre a Bíblia e a Igreja manteve mais de encontro com o progresso científico.Ele disse que ele acreditava como um astrônomo que a explicação mais provável para o início do universo foi "o big bang," a teoria de que ele surgiu na existência de matéria densa bilhões de anos atrás. Mas ele disse que isto não estava em conflito com a fé em Deus como criador. "Deus é o criador," ele disse. "Há um senso de criação. Nós não somos filhos de um acidente."Ele acrescentou: "Como um astrônomo, continuo a acreditar que Deus é o criador do universo e que nós não somos o produto de algo casual, mas filhos de um pai bom, que tem um projeto de amor em mente para nós."
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